O Mercado Comum do Sul por se tratar de um bloco comercial que une o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai representa um esforço de integração econômica que aproxima seus países membros dessa tendência mundial. Permite ao País uma aproximação maior com outros blocos econômicos para gerar a liberalização progressiva dos fluxos comerciais recíprocos, no entanto, alguns embates a essa união ainda causam dúvidas.
Por fazer parte do Mercosul, o Brasil ganha peso nas negociações internacionais, pois não negocia mais de forma individual, mas como bloco diante de outros blocos. O poder de sua negociação é, portanto, potencializado. Com a união dos países membros já citados anteriormente, a regionalização representa um mercado potencial de 200 milhões de habitantes e um PIB acumulado de mais de 1 trilhão de dólares, o que o coloca entre as quatro maiores economias do mundo, logo atrás do Nafta, União Européia e Japão. Por consequência, o Mercosul é hoje um dos principais pólos de atração de investimentos do mundo. Entre as vantagens da presença do Brasil neste mercado lembramos que o país conta com um grande e desenvolvido parque industrial, que supera os outros 4 países do bloco, a entrada de produtos dos outros países com baixo custo, até certo ponto, pode colaborar para que exista uma queda de preços por se tratar de uma competição pelo melhor preço e qualidade. Além do mais, nossas empresas ganham facilidades para expandirem seus negócios aos países do bloco, e por despertar maiores interesses para investimentos estrangeiros, faz com que haja um aumento da economia de cada país e assim cresça ainda mais.
Hoje em dia, o Mercosul desperta interesse de outros blocos, devido ao crescimento do PIB e ao vasto mercado emergente na região que engloba. Com a aproximação do Mercosul a outros blocos econômicos, contemplamos a cooperação nas mais variadas áreas como comércio, meio ambiente, transportes, ciência e tecnologia, combate ao narcotráfico, entre outros. Com efeito, ampliará o desenvolvimento das economias dos países que expandiram seus mercados, além do que a junção das forças armadas traz ao país (Brasil) um aumento do poderio militar, e cria um protecionismo à conflitos armados provocados por forças externas, devido a união das nações e ao tratado de amizade firmado entre elas. Contudo, a maior lucratividade dos países envolvidos na integralização dos blocos econômicos seria redução/isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias.
No entanto, como no caso do Mercosul, ocorrerão desvantagens devido à facilidade que determinados países-membros terão pela ocorrência de privilégios na produção de determinados produtos, e sem dúvida alguma o controle será mais difícil por se tratar da administração de diversos países. Não podemos esquecer, das assimetrias existentes entre as nações da região do Cone Sul, que quando postas lado a lado com países de outros blocos, serão muito mais evidenciadas. Cabe a nós perguntarmos: o que aconteceria com os países não pertencentes a esses acordos multilaterais? Sofreriam essas, algum tratamento discriminatório?
Diante do exposto percebemos a importância do Mercosul para o Brasil, e podemos ver que essa elevação da atividade econômica entre os países pertencentes aos blocos tem por finalidade a projeção de novos ganhos e o aumento da riqueza frente a outras nações, sobretudo demonstrando a interdependência de outras economias e sobrevivendo a crises políticas vertentes de outros blocos. Não obstante, nos deparamos com uma nova situação trazida em discussão pela globalização, onde vemos a união dos diversos blocos econômicos espalhados pelo mundo, como forma de ampliação dos negócios e facilidades no comércio exterior. Entre os quatro componentes do Mercosul, o Brasil é, de longe, a principal unidade econômica e corresponde a 69,1 % do Produto Interno Bruto (PIB) agregado do conjunto. Sem dúvida alguma, a união do Mercado Comum do Sul com outros blocos seria muito importante para nós.
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